Viagem de São Thomé das Letras
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
exploração de rochas e suas consequências
Pedra São Tomé destaca-se no cenário das exportações de rochas ornamentaisAs exportações de rochas de Minas Gerais vêm apresentando diminuição, em valor e volume físico, desde 1999. Em 2001 essas exportações somaram US$ 70,37 milhões e representaram apenas 25,17% do total brasileiro, com variação negativa de 4,16 frente aos ano 2000. Tal variação negativa é explicada pela queda nas exportações de rochas graníticas, que somaram US$ 24,02 milhões e representam somente 34,13% do total exportado pelo estado em 2001
ECONOMIA DA CIDADE
1 – Extração da Pedra: Sessenta por cento da atividade econômica de São Tomé das Letras está voltado ao extrativismo da Pedra. Deitada sobre uma imensa reserva de quartzito, em rochas metamórficas do período pré-cambriano. ISSO SE DEVE às extrações do quartzito, que descascam uma montanha e deixam à mostra uma rocha esbranquiçada. Composto por 95% de sílica, o quartzito de São Thomé e dos considerado um melhores do mundo para uma fabricação de componentes de computadores, além de ser usado para Cidade da Calçamento e revestimento externo em piscinas.
2 – Turismo: O Turismo em São Tomé das Letras Possui quatro segmentos: turismo ecológico de aventura histórico, e Esotérico. O turismo movimenta 25% da economia local chegando ao pico máximo nos períodos de férias e feriados. A cidade Possui uma boa infraestrutura em pousadas, hospedagem domiciliar e áreas de camping.
3 – Pecuária: Com apenas 15% de influência na economia de São Tomé das Letras, uma pecuária tem destacada participação na economia do Município, Através de seu rebanho leiteiro e criações de Nelore. O último Censo Pecuário, realizado em 2007, estimou em 14.310 efetivos de cabeça de gado em São Tomé das Letras
História da cidade
No que diz respeito ao surgimento da cidade, a lenda corrente diz que o escravo João Antão, após fugir da fazenda Campo Alegre, da família Junqueira, se refugiou em uma gruta. Lá passou alguns anos, se alimentando de frutas, da caça e da pesca, fartos naquela segunda metade do séc. XVI. As razões da fuga não são bem esclarecidas, uns afirmam ser pelos maus tratos e outros defendem que o escravo mantinha um caso com a irmã do proprietário da fazenda, João Francisco Junqueira, que mandou matá-lo.Seja como for, certo dia um velho muito apessoado e de vestes brancas apareceu diante de João Antão e, após ouvir sua história, lhe entregou uma carta. Recomendou ao escravo que a deixasse com o patrão e assim seria perdoado. A ordem do velho foi acatada. Ao ler a carta, Junqueira ficou impressionado com a boa caligrafia, redação e qualidade do papel, fatores inusitados naquele tempo. Além de perdoar João Antão, o fazendeiro organizou uma visita à gruta, na esperança de encontrar tal velho. Chegando lá a única coisa que encontrou foi uma imagem em madeira que acreditaram ser do apóstolo São Thomé.
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Ao lado dessa gruta o capitão Junqueira mandou elevar uma construção que viria ser a Igreja Matriz (1785), com a pintura do teto hoje atribuída a José da Natividade, discípulo de Aleijadinho. Há quem diga que a construção da Igreja se deve às frustradas tentativas do capitão em levar a imagem para a fazenda. Como que por encanto ela sumia e só era encontrada na gruta.
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