quinta-feira, 1 de novembro de 2012

exploração de rochas e suas consequências


A pedra São Tomé, quartzito encontrado nas cores branca, amarela e rosa, são conhecidos como um dos cartões postais do místico município de São Tomé das Letras, ao sul do Estado de Minas Gerais. Sua mineração constitui a principal atividade econômica da região, gerando empregos não só para a maior parte da população local como, também, para centenas de moradores das cidades vizinhas. A produção de quartzitos foliados São Tomé gira em torno de 140 mil t/ ano, das quais são aproveitados para utilização e comercialização cerca de 2,4 milhões de toneladas por ano. Isso corresponde a quase três milhões m² por ano em lajotas quadradas e retangulares, cacos (cavacos) e filetes (palitos), outros produtos como placas polidas e pedra pavê, e ainda, uma pequena quantidade em peças de grandes dimensões (lajões) geralmente utilizadas em projetos paisagísticos. O potencial econômico do quartzito foi descoberto no início dos anos 50 e a exploração das jazidas da Serra de São Tomé se intensificou na década de 70. Estima-se que a maior parte das exportações de quartzitos foliados do Estado de Minais Gerais seja oriunda do centro produtor de São Tomé das Letras que os exporta para o Continente europeu e asiático.


Pedra São Tomé destaca-se no cenário das exportações de rochas ornamentaisAs exportações de rochas de Minas Gerais vêm apresentando diminuição, em valor e volume físico, desde 1999. Em 2001 essas exportações somaram US$ 70,37 milhões e representaram apenas 25,17% do total brasileiro, com variação negativa de 4,16 frente aos ano 2000. Tal variação negativa é explicada pela queda nas exportações de rochas graníticas, que somaram US$ 24,02 milhões e representam somente 34,13% do total exportado pelo estado em 2001

O  problema é que com a exploração de rochas acontece muita erosão por causa da retirada da vegetação do local, assim aquele local fica sem vegetação, quem sai prejudicado são os animais, pois tem que sair de sue habitat.

ECONOMIA DA CIDADE


1 – Extração da Pedra: Sessenta por cento da atividade econômica de São Tomé das Letras está voltado ao extrativismo da Pedra. Deitada sobre uma imensa reserva de quartzito, em rochas metamórficas do período pré-cambriano. ISSO SE DEVE às extrações do quartzito, que descascam uma montanha e deixam à mostra uma rocha esbranquiçada. Composto por 95% de sílica, o quartzito de São Thomé e dos considerado um melhores do mundo para uma fabricação de componentes de computadores, além de ser usado para Cidade da Calçamento e revestimento externo em piscinas.


2 – Turismo: O Turismo em São Tomé das Letras Possui quatro segmentos: turismo ecológico de aventura histórico, e Esotérico. O turismo movimenta 25% da economia local chegando ao pico máximo nos períodos de férias e feriados. A cidade Possui uma boa infraestrutura em pousadas, hospedagem domiciliar e áreas de camping.






3 – Pecuária: Com apenas 15% de influência na economia de São Tomé das Letras, uma pecuária tem destacada participação na economia do Município, Através de seu rebanho leiteiro e criações de Nelore. O último Censo Pecuário, realizado em 2007, estimou em 14.310 efetivos de cabeça de gado em São Tomé das Letras

História da cidade




No que diz respeito ao surgimento da cidade, a lenda corrente diz que o escravo João Antão, após fugir da fazenda Campo Alegre, da família Junqueira, se refugiou em uma gruta. Lá passou alguns anos, se alimentando de frutas, da caça e da pesca, fartos naquela segunda metade do séc. XVI. As razões da fuga não são bem esclarecidas, uns afirmam ser pelos maus tratos e outros defendem que o escravo mantinha um caso com a irmã do proprietário da fazenda, João Francisco Junqueira, que mandou matá-lo.Seja como for, certo dia um velho muito apessoado e de vestes brancas apareceu diante de João Antão e, após ouvir sua história, lhe entregou uma carta. Recomendou ao escravo que a deixasse com o patrão e assim seria perdoado. A ordem do velho foi acatada. Ao ler a carta, Junqueira ficou impressionado com a boa caligrafia, redação e qualidade do papel, fatores inusitados naquele tempo. Além de perdoar João Antão, o fazendeiro organizou uma visita à gruta, na esperança de encontrar tal velho. Chegando lá a única coisa que encontrou foi uma imagem em madeira que acreditaram ser do apóstolo São Thomé.



Ao lado dessa gruta o capitão Junqueira mandou elevar uma construção que viria ser a Igreja Matriz (1785), com a pintura do teto hoje atribuída a José da Natividade, discípulo de Aleijadinho. Há quem diga que a construção da Igreja se deve às frustradas tentativas do capitão em levar a imagem para a fazenda. Como que por encanto ela sumia e só era encontrada na gruta.